sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Gosto de Saudade.



Necessito e não encontro. Como é Ruim precisar e não ter! Pior ainda, não saber do que necessito. Do que é que eu preciso afinal?

Me irrita o fato de o seu nome ser tão comum. Parece me perseguir. Até em enganos telefônicos, bebês de parentes, a moça da fila no mercado, em aulas a professora usa seu nome como exemplo em frase...
Me pergunto o que aconteceu com os nomes Maria, Camila, Priscila e Patricia.
O que mais me irrita é saber que você não terá problemas em me esquecer.
Meu nome é tão incomum quanto eu.
Tento me acostumar a ouvir seu nome, a ver uma foto por acaso e até mesmo a ver você. 

Mas quando te vejo hoje não vejo mais quem eu via. Queria poder te ver de novo com aqueles olhos brilhantes que surgiam no meu rosto ao olhar através de você, eu conseguia ver você.
Hoje vejo uma estranha.

O som do teu nome tão comum, que antes me era doce de ouvir, hoje soa ardido e doído, me vem gosto amargo de saudade na boca.

Um dia hei de me acostumar a ouvir teu nome sem balbuciar um Argh!





Um comentário:

  1. "Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "
    (Caio Fernando)

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